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N° 34 - A Psicanálise e os Discursos

Diversos

O discurso é o laço. O discurso ultrapassa a palavra, sempre mais ou menos ocasional. Comporta relações fundamentais que se instauram pela linguagem, indo...

R$ 22,00

Sumário

Parte I – A Psicanálise e os Discursos

O dito do inconsciente e os discursos
Eduardo Vidal
Discurso e experiência
Sofia Sarué
Apague as pegadas: escrita e psicanálise
Ana Maria Portugal M. Saliba
Texto e ato
Ana Lucia Zacharias
Paulo Becker
Laços possíveis, situações adversas
Lia Amorim
“Faz um laço pra mim?”
Questões que a clínica com crianças nos coloca e os discursos permitem avançar
Letícia Nobre
Lugar e testemunho I
Maria Alice de Meireles Rabelo
Psicanálise e medicina: intervenções
Grupo de Trabalho de Psicanálise e Medicina da
Escola Letra Freudiana
Discurso do vivo ou morto
Paulo Becker
Anotações sobre a mais-valia
Virgínia Fontes
“O capitalista ri”: uma leitura d’O Capital de Marx
em Lacan
Cláudio Oliveira
Pulsão de morte e história: de Freud a Marx, mais-valia e mais de gozar
Clara de Góes

Parte II – Discurso Analítico e Semblant

Discurso psicanalítico: sonho e escrita
Juan Carlos Cosentino
Tradução: Paloma Vidal
Discurso analítico
Miriam Passos Lima
Considerações sobre o efeito do discurso do analista
Licia Magno Lopes Pereira
A escrita do furo
Sergio Becker
Um laço de escrita
Elisa Arreguy Maia
Efeitos de discurso e semblant: algumas pontuações
Glória Castilho
Não-todo semblant é fálico
Nilza Ericson
d’Um outro estilo de significante mestre
Fatima Vahia
A posição do analista na transferência
Ana Lúcia de Souza
Verdade e semblant na histeria
Nestor L. Lima Vaz
Harmonia possível
Maria Helena Chevitarese

Parte III – Passe e Escola

Do passe e da designação de passador
Comissão do Passe
Os discursos e o quaternário
Maria Cristina Vecino de Vidal
O passe, entre herança e invenção: transmissão da
psicanálise e formação dos analistas
Brigitte Lemérer
Tradução: Analucia Teixeira Ribeiro
Analista – resultado de uma operação
Arlete Garcia
Algumas considerações sobre o passador
Zulmira Barreto de Moraes
Passe – discurso – semblante
Myriam R. Fernández

Parte IV – Psicanálise e Arte

Por uma estética da cura analítica
Alain Badiou
Tradução: Analucia Teixeira Ribeiro
Arte e modernidade – do numinoso ao tecnológico: reflexões
Maria da Penha Simões
A arte no discurso do mestre – (AMO)
Anna Maria Caso De Augustinis
Gradiva: a que avança
Dalmara Marques Abla
Do ético e do estético nas intervenções para a articulação da cidade dividida
Jorge Mario Jáuregui
O cômico e o desejo
Beatriz Elisa Ferro Siqueira

Parte V – Psicanálise e Literatura

Psicanálise e literatura
Bernardina da Silveira Pinheiro
Desejo de leitura e desejo de escrita
Claudia de Moraes Rego
Literatura e psicanálise: uma relação de contingência
Denise Coutinho
Dois desejos (a escrever)
Francisco José Bezerra Santos
Uma certa resistência
Olga Maria M. C. de Souza
Um passo de letra
Lucia Castello Branco
Marivaux: uma escrita do desejo
Rossely S. M. Peres
Ponto de (des)encontro: a literatura, a psicanálise
e a filosofia da diferença
Suzana Márcia Braga Camargos

Apresentação

O discurso é o laço. O discurso ultrapassa a palavra, sempre mais ou menos ocasional. Comporta relações fundamentais que se instauram pela linguagem, indo além das enunciações efetivas. Pré-existe às palavras que por ali circulam.

A experiência analítica testemunha as formas discursivas que Lacan escreve a partir de 1969. São pelo menos quatro discursos: do Mestre, da histérica, universitário e do analista. Cada um toma seu lugar a partir dos outros estabelecendo um modo de laço social. O sujeito é efeito de discurso e a cada rotação discursiva redistribuem-se os lugares que implicam: o gozo, o mais de gozar, o semblante e a verdade.

Dos quatro discursos, formalizados por Lacan, aquele que deve vigorar na clínica e na Escola é o discurso analítico, por ser o único agenciado pela causa.

Lacan propõe um laço social em que o desejo em ato, o desejo do analista, seja a marca da Escola, portanto, uma comunidade em que a transferência de trabalho garanta a vigência dos dispositivos: o analítico, o cartel e o passe. Nas três primeiras partes desta publicação constam trabalhos que versam sobre o discurso psicanalítico e seus efeitos, sobre passe e Escola.

“A psicanálise e os discursos” é efeito de dois anos de estudo sobre o tema e, ainda, duas jornadas – traz no seu título o “&” que marca o campo da interseção da psicanálise e os outros saberes, quer sejam: arte, filosofia, história, literatura, etc., reafirmando-se assim, o empenho de manter a interlocução, mas sempre, a partir da especificidade do discurso analítico. Como se verifica nas partes Psicanálise e Arte e Psicanálise e Literatura. O texto do filósofo francês Alain Badiou, “Por uma estética da cura analítica”, é paradigmático desta interseção.

D.L.M.
R.S.M.P.
V.V.

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