Homenageamos hoje uma colega querida, Leny de Almeida Andrade, que nos deixou há poucas horas enlutados e saudosos juntamente com a sua família de filhos e netos e bisnetos.
Seu percurso na Letra Freudiana de quarenta anos foi marcado por muitos estudos, trabalhos publicados, carteis com os muitos colegas, discussões incessantes sobre a clínica psicanalítica onde levava sua experiência como psicanalista. Trabalhava incessantemente e com entusiasmo na organização das jornadas e colóquios da Escola e ao mesmo tempo apresentava seus trabalhos com muito vigor teórico e clínico.
Na sua última passagem pelo colegiado da Escola sustentou a necessidade de escrita da nova ata por 3 anos.
Ao longo do tempo os colegas tinham se transformado em amigos compartilhando sua joie de vivre, sua alegria com a vida, compartilhando os impasses e questões mais difíceis e compondo a comunidade de experiência que toca diretamente a causa analítica. Mesmo na doença suas mensagens eram de continuidade e de aposta na psicanálise e na vida.
“Aqueles que vierem a esta Escola se comprometerão a realizar uma tarefa submetida a um controle interno e externo. Será a eles assegurado, em contrapartida, que nada se poupará para que tudo o que façam de valioso tenha a repercussão que merecer no lugar que lhe convenha.”
Querida Leny, essa repercussão você teve em vida e agora a repetimos em nossa homenagem. Você teve uma singularidade com muito brilho e que a faz inesquecível para todos nós.
Colegiado da Letra Freudiana