A psicanálise não é uma terapêutica como as outras.
Lacan, Escritos, p. 326

 

Há um real em jogo na própria formação do psicanalista. […] não é menos patente […] que esse real provoque o seu próprio desconhecimento e, inclusive produza sua negação sistemática. Lacan, Proposição sobre o psicanalista da escola

Sob esse título abrangente este seminário trabalha, em anos sucessivos, problemas cruciais para a psicanálise. Qual é a especificidade do discurso psicanalítico, ética e modus operandi? Como se pode formalizar o que ali acontece? Como pode acontecer que a transmissão, levando em conta essa especificidade, ofereça condições à formação do analista?
O movimento psicanalítico, desde sua origem, respondeu às exigências próprias à psicanálise propondo modos de organização da formação. Para fazer face aos problemas herdados de Freud e dos analistas da IPA, Lacan apontou-os e elaborou suas propostas para uma Escola. Vivemos numa época subsequente ao surgimento dessas propostas e cabe-nos conhecer, interrogar e fazer avançar esse movimento, se quisermos participar do esforço de proporcionar uma formação que sirva ao discurso analítico. Isso implica uma reflexão a manter-se sempre viva como parte do desafio de cada analista de sustentar o discurso analítico em sua especificidade, tanto na prática clínica como no trabalho na coletividade em que se insere.

 

Olga Maria M. C. Souza Soubbotnik

Início: março.
Vitória/ES – Sábados às 14h (mensal / online)

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