Sumário
Parte I
Die Verneinung / A negação
Sigmund Freud
Comentários sobre Die Verneinung
Eduardo A. Vidal
O sentido antitético das palavras primitivas
Sigmund Freud
Sobre a significação psicológica da negação em francês
Jacques Damourette e Edouard Pichon
Parte II
Verneinung
Paulo Becker
A denegação
Eliane Maria Soares Gomes
A coisa, o sentimento e a denegação
Cesar Rubem Medina
Austossung ou Verwerfung
Maria Celia Andrade Oliveira
Não. Ser. Nada
Elizabeth Tolipan
Uma questão sobre a Verneinung: a função do julgamento
Aline Linhares
Sobre dois tipos de negação na teoria de Lacan
Mirta Zbrun
Não é o que não pode ser
Sergio Becker
A denegação e a psicose
Silvia Disitzer
Considerações sobre a Verneinung
Maria Elizabeth T. de Moura
“Die Verneinung”: 1895-1925
Marcia Jezler
A Verneinung na simbolização primordial
Luiz Carlos Nogueira
Encerramento das Jornadas
Eduardo A Vidal
Parte III
Homenagem a Hélio Pellegrino
Paulo Becker e Mauro Rabacov
Apresentação
Para Freud, a Verneinung é uma das formas de constituição do sujeito e do objeto em psicanálise. O texto de 1925 sedimenta uma outra clínica a partir das formulações sobre a pulsão de morte e repetição significante, ao mesmo tempo que re-significa o caminho já traçado por Freud desde 1895 com as teorizações do Projeto, trazendo à luz uma ética para a psicanálise.
O escrito da Verneinung, segundo Lacan, manifesta uma vez mais o valor fundamental de todos os escritos de Freud, cada palavra merece ser medida pela sua incidência precisa, seu acento, sua vez particular, merece ser inserida na mais rigorosa análise lógica.
As Jornadas que se realizaram nos dias 20 e 21 de maio de 1988 tiveram como propósito retomar as questões colocadas por Freud e Lacan em torno deste tema tão fundamental na clínica da psicanálise. Os escritos aqui reunidos constituem o seu documento de trabalho.