O corpo, submetido à estrutura da linguagem, é construído pelo significante. A cada golpe da demanda, articulada ao movimento pulsional, o corpo recortado surge no real para cada falante.
Pelo retorno do recalcado, o corpo evidencia na economia do aparelho, diversas manifestações – um choro, riso, gestos e mesmo sintomas que se apresentam como efeito da transferência na análise. Por ser falante, o sujeito mantém uma relação nem sempre harmônica com seu corpo, que ex-siste, ou seja, aquilo que se chama gozo.
Lacan assinala os registros do corpo – imaginário, simbólico e real – que se enodam em função do objeto a e que estão articulados ao campo da identificação, no ato de fundação do sujeito, que não é sem um corpo.
Diana L. Mariscal
Mauro Rabacov
Início: março.
Terças-feiras às 12h (quinzenal)