O sexo é um dizer ainda nos conduz a um tempo a mais de trabalho.

No ano anterior, o Núcleo aproximou-se da questão que orientou o fazer Escola, a partir da indagação de como os falantes posicionados estruturalmente como psicóticos respondem ao real do sexo.

Os avanços teóricos decorrentes dos desdobramentos das fórmulas da sexuação e do empuxo-à-Mulher permitirão, em 2024, voltar a indagar sobre o real do sexo. Desta vez pela via dos três registros e suas possibilidades de enodamento não borromeano no caso das psicoses, o que requer considerar o real e o imaginário do simbólico; o simbólico e o imaginário do real e o imaginário do simbólico e do real.

A noção de suplência e sua necessária incidência para enlaçar os registros nas psicoses estarão em foco visto o que a clínica nos ensina.

Nessa outra volta, ao seguirmos na investigação sobre o sexo e o dizer, abordaremos questões que se mantém abertas no autismo. Isto é, aquelas que nos levam diretamente ao campo da linguagem. Nossa orientação partirá dos textos em que Lacan desenvolve o conceito de lalangue, articulando a S1 e ao gozo. Lalangue ao sustentar a entrada do simbólico problematiza, no autismo, o lugar do Outro.

Os encontros do Núcleo de Investigação acontecem quinzenalmente e o que se recolhe dos pequenos coletivos é apresentado em um Encontro Mensal, na última terça-feira de cada mês, às 20h30.

 

Silvia Disitzer
Vera Vinheiro

 

3ªf 10h30 Jussara V. Rocha
3ªf 15h Silvia Disitzer
3ªf 19h Alyne Camargo de Mattos e Ana Lúcia Valladão Ribeiro
4ªf 10h30 Gilda Gomes Carneiro
4ªf 12h Lícia Magno Lopes Pereira (autismo)
6ªf 10h30 Elisa Oliveira (autismo)
6ªf 19h30 Teresa da Costa