Quando o esp de um laps – ou seja, visto que só escrevo em francês, o espaço de um lapso – já não tem nenhum impacto de sentido (ou interpretação), só então temos certeza de estar no inconsciente.
[…] o inconsciente, seja, o real…
[…] não sou um poeta, mas um poema. E que se escreve, apesar de ter jeito de ser sujeito.
LACAN, “Prefácio à edição inglesa do seminário 11”, Outros Escritos.
Como a poesia informa sobre o inconsciente?
Em que a estrutura da poesia e a práxis psicanalítica se encontram?
Dando continuidade ao que temos trabalhado nos anos anteriores nesse seminário, vamos seguir trabalhando a noção de lalangue, sua proximidade com a pulsão invocante e o objeto a voz, e a proposta de um inconsciente real que se pode depreender do contexto da obra de Lacan. O que se modifica na direção de tratamento e no manejo clínico a partir dessas noções?
H(a) poética na/da clínica?
Inês Catão
Terceira segunda-feira do mês às 20h (mensal)
Exclusivamente por Zoom