Sumário
Parte I – A Contratransferência
Sobre Transferência e Contratransferência
Alice Balint, Michael Balint (Manchester)
Tradução: Teresa da Costa
Sobre a contratransferência
Paula Heiman
Tradução: Teresa da Costa
Sobre contratransferência
Annie Reich
Tradução: Nestor Torralbas
Contratransferência
Lucia E Tower
Tradução: Analucia Teixeira Ribeiro
Contratransferência e a resposta do paciente a Isso
Margaret Little, Londres
Tradução: Bernardina Pinheiro
Novos comentários sobre a contratransferência
Annie Reich
Tradução: Nestor Torralbas
Contratransferência normal e alguns de seus desvios
R E Money-Kyrle, Londres
Tradução: Teresa da Costa
“e;R”e; – A resposta total do analista as necessidades de seu paciente
Margaret Little, Londres
Tradução: Bernardina da Silveira Pinheiro
Parte II – à Luz do Desejo do Analista
Freud e Ferenczi
Françoise Samson
Tradução: Analucia Teixeira Ribeiro
Contratransferência, presença do sujeito
Jorge G Lobov
Tradução: Paloma Vidal
O que Donald Winnicott e Margaret Little nos ensinam
Alicia Hartmann
Tradução: Paloma Vidal
Da contratransferência ao desejo do analista
Nestor L Lima Vaz
A contratransferência na transmissão da psicanálise
Eduardo Vidal
Apresentação
A contratransferência impõe-se como questão aos analistas a partir das décadas de 40 e 50. Como pensá-la hoje? Efeito do dispositivo analítico, sintoma do analista, um sinalizador na direção da cura ou, ainda, uma questão equivocada por inexistência?
Num projeto de Escola trabalhamos, por dois anos, textos básicos sobre contratransferência tais como os de Alice e Michael Balint, Paula Heimann, Annie Reich, Margaret Little, Lúcia Tower e R. E. Money-Kyrle aqui publicados. Levamos em conta a indicação de Lacan nos seminários Os Escritos Técnicos de Freud, A ética da Psicanálise, A Transferência e A Angústia quando aí localiza o que há da dimensão da verdade nos escritos desses analistas que, com a noção de contratransferência, conseguem interrogar suas respectivas práticas.
Fazia-se necessário, então, o estudo da constratransferência a partir dos recursos conceituais encontrados no ensino de Lacan. Assim, à luz do desejo do analista, puseram-se a trabalhar Françoise Sansom, Jorge Lobov, Alicia Hartmann, Nestor L. Lima Vaz e Eduardo Vidal articulando essa questão dentro de um rigor teórico que dá, à revista, seu devido peso.
Nossa intenção – relançar esses textos constitutivos da história da psicanálise, poder a eles retornar e retrabalhá-los, oferecendo ao leitor a possibilidade de confrontar-se com as dificuldades, impasses que cada analista encontra em sua clínica e o encaminhamento possível que cada um soube traçar.
E.V
R.S.M.P.
V.M.V.B.