O inconsciente freudiano é o lugar psíquico onde se registram marcas das primeiras experiências de satisfação. Por força do recalque, flashes dessas marcas retornam, disfarçados, nos sonhos, sintomas, chistes, atos falhos.
Lacan postula o inconsciente estruturado como uma linguagem. Recorre ao nó borromeo para escrever o inconsciente como enodamento dos registros R, S, I, que comporta as nominações inibição, sintoma e angústia; a causa do desejo; modos de gozo.
A investigação clínica das psicoses partirá da afirmação lacaniana de que “o psicótico é um mártir do inconsciente. Trata-se de um testemunho aberto.” (1985/1956:153) Serão buscados outros momentos do ensino referidos a tal abertura, suas articulações com o conceito de forclusão e seus efeitos na estrutura.
E no autismo, é possível falar de inconsciente se, neste caso, a palavra congelou-se na entrada da linguagem? Seguiremos a investigação sobre o conceito de lalangue – produção sonora sem sentido; gozo que, ao ser cedido na experiência analítica, contribui para a invenção de enlaces singulares entre o real e o simbólico.
Nos encontros quinzenais dos coletivos, a investigação clínica se aproxima do saber textual indicado pelo Cartel de Coordenação deste Núcleo. Questões que daí se recolhem são apresentadas por um dos coletivos, na última terça-feira de cada mês, às 20h30.
3ªf* 10h30 Jussara Rocha e Bianca Freitas
3ªf* 15h Silvia Disitzer
3ªf* 19h Alyne Camargo de Mattos e Ana Lucia Valladão
4ªf* 10h30 Gilda Gomes Carneiro
4ªf* 12h Lícia Magno Lopes Pereira (autismo)
6ªf* 10h30 Elisa Oliveira (autismo)
6ªf* 19h30 Teresa da Costa
* Quinzenal.