Dando continuidade ao que temos trabalhado nos anos anteriores, em 2025 vamos seguir investigando as noções de lalangue e de letra – e o tempo que antecede a constituição da linguagem como sistema, a partir da detenção na/da linguagem nos autismos. O que há de singular na posição subjetiva que parece caracterizar o autismo?
O autismo nos ensina sobre a montagem pulsional – pelo que não ocorre em termos de um circuito em três tempos, e sobre o inconsciente – no que ele não está estruturado como uma linguagem. O inconsciente… ainda. As indagações que surgem da clínica com o “sujeito” autista esclarecem também a clínica psicanalítica com o bebê.
Vivemos um tempo de pandemia de diagnósticos, em particular, o de autismo. Interessa nesse seminário o trabalho de diferenciação entre autismo e psicose, assim como pensar quais são os critérios que fazem com que um psicanalista hoje atribua o significante autismo à posição discursiva de um sujeito.
Inês Catão
Primeira segunda-feira de cada mês às 20h (mensal)
Exclusivamente por Zoom