Aspectos do mal-estar na contemporaneidade: sexuação, sintoma, declinações do Édipo

Aquilo que se chama sexo é, […] o Édipo que não pode ser estancado com o universo.

Que tenha sido preciso o discurso analítico para que isso viesse a dizer-se, eis o que mostra com bastante clareza que não é em todo discurso que um dizer vem a ex-sistir. […]

É a lógica do Édipo que se deve acionar […] Resta a via sempre acessível da equivocidade do significante: o Édipo, ao se declinar no _, eteriza-se, ou hetairiza-se…

LACAN, J. “O Aturdito”

 

Para Freud a renúncia pulsional é a base comum de toda cultura, em qualquer época. A diversidade das culturas decorre das diferentes formas de satisfação substitutiva que são capazes de proporcionar. Além das formas singulares de suplência à ausência da relação sexual, o ser falante encontra em circulação, prêt-à-porter, em distintos momentos históricos, diferentes formas de satisfação substitutiva. Sob ambos os pontos de vista, este seminário interrogará as declinações do Édipo ou do pastoutes na contemporaneidade.

 

Claudia de Moraes Rego
Olga Maria M. C. Souza Soubbotnik

Início: março.
Sextas-feiras às 13h (quinzenal)